sexta-feira, 16 de julho de 2010

Tributo a Eduardo Koch

Eduardo Koch não vai morrer. Ainda que quisesse, não conseguiria.
Mesmo que seu corpo físico enfraqueça e feneça, Eduardo Koch não morrerá.
Ele é meu amigo e nos amamos como os amigos devem se amar, com dignidade e respeito. E não é de agora,  com ele na Inglaterra, lugar de muitos recursos e ciência avançada, sem fronteiras para os mundos mais evoluídos da Terra. Fomos e voltamos desse mundo-escola muitas vezes.
Koch tem um câncer (ele chama de cancro), com metástase nos ossos. Além de lutar contra esse bicho devorador de seres humanos, cumpre com serenidade e justificada alegria o papel de confortar parentes e amigos não esclarecidos sobre os porquês da vida. É assim que procura ensinar a verdade aos seus iguais, que não irá morrer, pois ninguém morre. Só a matéria. O espírito que é Força, partícula da Inteligência Universal, não morre. É uma lei natural.
O corpo todo dói. As drogas atenuam, temporariamente,  as dores e outros fármacos precisam ser descobertos, pois o câncer se habitua às drogas, que perdem o efeito anualmente. Mas Koch está lá, firme e resoluto, afugentando a dor com pensamentos de valor, compreendendo por que está passando por isso, certo de que este é um componente essencial para sua evolução espiritual.
Não maldiz o padecer. Pelo contrário, usa-o para despertar consciências, para lembrar que o homem precisa também cuidar do espírito,  força de anima e movimento os corpos.
Se a doença enfraquece seu corpo físico, fortalece o espírito. Mesmo sabendo que é imortal , consciente de que  promoveu o bem nessa existência e que o aguardam momentos de infinita paz, Eduardo Koch luta pela vida física com o vigor de atleta campeão.
Ele aprendeu a lição de Jesus, o Cristo. Tal e qual, sabe de onde veio e para onde irá. Koch  é símbolo-vivo do Racionalismo Cristão. Chamam-no de maluco por não temer a morte (aliás, racionalista cristão não tem medos), por sorrir ao invés de chorar, de tudo aceitar sem lamentação, certo de que nada acontece por acaso. A enfermidade que o acomete pode ter causa no seu mundo próprio, planejada por ele mesmo.
Eu o visito todos os dias, através das nossas salutares irradiações, vibrando numa corrente de paz e luz, na comunhão de bons pensamentos. Seu avô era do tempo Luiz de Mattos, em 1910. E assim foi,  passando de pai para filho essa lição de vida que também me sucedeu.
Koch não é um coitadinho, nem sofredor ou maluco. É um vencedor, um sábio, que vai levando a vida com serenidade e valor.
Não, Koch não se habituou a sofrer, mesmo porque a dor dói mesmo. Apenas aprendeu  e demonstra que sabe conviver com ela. Koch  consegue fazer a dor doer menos, nele e nos outros. Enquanto seu corpo dói, o espírito se robustece  ainda mais.
Fique sempre na paz, companheiro Você está maravilhoso na pele de Eduardo Koch.
Até a volta. Que esta seja a última!

3 comentários:

  1. Ola Paulo Freitas, conheci seu blog hoje e venho me deliciando com a leitura de seus artigos. Parabens. O Eduardo Koch citado nesta materia seria alguem que vive na Inglaterra? Uma pesquisa no google me disse q sim. Moro em Londres atualmente e seria interessante poder encontrar aqui com outros Racionalistas Cristaos. Um abraco. Marden

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  2. Respostas
    1. Marden, desculpe-me, somente hoje, 23/10/2013 é que li esse comentário, pois havia perdido a senha e foi um drama recuperar...
      É sim, inglês... mas infelizmente, ele desencarnou... uma grande perda..

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