sábado, 11 de setembro de 2010

Quem tem medo de pensar?






O ser humano confia ser operado por um bom cirurgião. Igualmente, confia no bom construtor para edificar onde vai morar ou no bom professor para que eduque seus filhos.
Quer dizer: confia e acredita que essas pessoas sabem aplicar bem a técnica e conhecimentos adquiridos para as profissões que abraçaram.
.Mas quando se deparam com a Lógica torcem o nariz. Não confiam. Pior, desacreditam, tem pavor e medo. Quando a Lógica se dedica a estudar religiosidade, vira sacrilégio. Isso porque, por silogismo, fará descobertas morais fantásticas e compreenderá que a Força Criadora, a Inteligência Universal (podem chamar de Deus, Alah, Buda, do que quiserem) criou leis naturais e imutáveis, comuns a todas as pessoas. Se não muda nunca, não quebra galho, nem perdoa , nem castiga. Tampouco carece de súplicas e preces.
Eu digo às pessoas que confiam na ciência que fazem muito bem, estão no caminho certo. O corpo humano precisa de higiene, alimentação, proteção e abrigo.
Mas o espírito, a alma que habita esse corpo humano, como queiram, que é imortal, não devem confiar a ninguém senão a si mesmo, aos seus bons e destemidos pensamentos.
Digo destemido porque as criaturas não devem temer castigos divinais quando está meditando, ou seja: quando seu espírito está concentrado em alguma coisa, em algum fim, fazendo descobertas que contrariam convenções e fatos.
Se o ser humano não usasse o raciocínio e a partir dele fizesse experiências, não teríamos o conforto e as facilidades de que a humanidade tanto usufrui ano após ano. Se temos quem se dedique a pensar e criar facilidades para nossas vidas,  melhor que também nos dedicamos a pensar também.
As religiões há milênios dominam mentes preguiçosas, com suas idéias de salvação e perdão, de céus paradisíacos e infernos tenebrosos. É que pessoas medrosas são mais fáceis de dominar, de explorar e escravizar. O medo do inferno, por exemplo, é pior do que o medo da morte, como se o corpo físico pudesse ser transportado para o inferno e arder em chamas.
Vamos pensar um pouco. Só um pouco: a alma é imortal, quer dizer, nada lhe destrói. Se existisse o inferno, nada aconteceria à alma/espírito. Nadica de nada, não faria nem cosquinha e ela permanecerá vivinha da silva, melhor dizendo: imortal.
A verdade é quando está fora da matéria, o espírito se liberta do véu que encobria todos os acontecimentos pretéritos e se envergonha do que praticou em sua encarnação. Não adianta ter recebido extrema-unção, benção ou perdão, missais de sétimo dia, mês ou ano, estará diante do tribunal de si mesmo,  do eu comigo, ocasião em que constata seus erros e acertos, num ambiente de paz absoluta.
Se for um Hitler da vida, se envergonhará das atrocidades que produziu e desejará se redimir, porque o espírito em essência, em seu mundo, é bom, sabe que somente pelo bem alçará mundos superiores. Então ansiará reencarnar a qualquer custo, não importando as condições. Ciente das culpas e sabedor de que somente superando grande dor e sofrimento alcançará a evolução,  aceita reencarnar num corpo em condições severas e adversas, como um aleijão miserável, um portador de doença terrível e incurável e de preferência próximo às pessoas que mais comungaram de suas atrocidades em sua ultima vida física pretérita.
Se for uma  Agnes Gonxha Bojaxhiu (madre Teresa de Calcutá), além de ter sido imediatamente alçada e conduzida para um mundo de luz puríssima, bem acima dos que  se dedicaram a produzir apenas o bem, é diferente. Não terá do que se envergonhar..  Agnes cumpriu fielmente o papel traçado no Astral Superior, pois sequer necessitava reencarnar, mas se ofereceu para esse sacrifício.
Por silogismo temos que Hitler já reencarnou aqui, entre os judeus, vivendo em condições de extrema penúria sem saber a razão. Certamente filho de algum judeu traidor, que também merecia ter um filho em condições terríveis. Uma coisa é certa: nada de bom espera por ele. 
Por essas e outras que as religiões não admitem a reencarnação e atuam no sentido de ridicularizar. Religiosos de toda sorte fazem perguntas a si mesmos sobre a espiritualidade, respondem das formas mais absurdas e continuam escravizando criaturas que têm preguiça de raciocinar. E quanto absurdos e alegorias assistem em filmes e novelas, mais convencimento adquirem.
Na próxima postagem vou falar sobre essas produções.




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